28 de abr. de 2009
Mamãe
Ser Mãe
O dom foi Deus quem deu
Do amor e da criação
Compreende o não dito
E com a luz da intuição
Vai guiando sua cria
Com zelo e dedicação
De todo incondicional
Seu o amor é uma sina
Sendo do mesmo tamanho
Pra menino ou menina
Este seu belo trabalho
Começa mas não termina
Sendo infinito o amor
Foi Deus quem fez assim
Ela ama para sempre
Todo o mundo diz que sim
Pois não se pode terminar
Trabalho que não tem fim
Dias das Mães/2009
Tarciso Coelho
22 de abr. de 2009
Cem anos de Juscelino
Na foto, Tereza Cândida. Monumento a Juscelino em Orós - Ce
Cem anos de Juscelino
(Tarciso Coelho)
Juscelino Kubitscheck
sobrenome de Oliveira
viveu sem fazer besteira
e sem fundo não deu cheque
queira Deus que eu não peque
nem que seja brincadeira
na História Brasileira
o maior homem que existiu
foi ele e outro ninguém viu
em qualquer parte do Brasil
Hoje 100 anos completou
do dia em que veio ao Mundo
não esqueça um só segundo
do que ele ensinou
seja feliz e sempre alegre
a todos tendo respeito
e sempre sendo direito
embaixo do céu de anil
foi ele e outro ninguém viu
em qualquer parte do Brasil
Que bom se o político
que hoje quer mandato
assumisse um contrato
de defender o Brasil
honrando o voto que tivesse
jamais fosse ingrato
e como desiderato
honrado não fosse vil
foi ele e outro ninguém viu
em qualquer parte do Brasil
Vá votar com atenção
no regime democrático
seja um eleitor prático
se melhorar quer o mundo
não esqueça um só segundo
do grande Kubitscheck
que sem fundo não deu cheque
e o progresso garantiu
foi ele e outro ninguém viu
em qualquer parte do Brasil
Tela de Pino
Assim És Como Mulher
(Tarciso Coelho)
Bela, forte e inteligente
És como mulher
Sábia e eloqüente
Vislumbras da vida o que quer
Com forças do coração
Aceitas sofrer calada
Aos filhos com devoção
Amas abnegada
Espero ter-te comigo
Partilhando meu abrigo
Dando-me este prazer
Só o tempo dirá
Quando e como será
Que poderá acontecer
Soneto do Amor Ausente
Soneto do Amor Ausente
Soneto do Amor Ausente
Soneto do Amor Ausente
(Tarciso Coelho)
Com a volúpia própria dos amantes
Quero ter o teu amor intensamente
Tornando eternos todos os instantes
Em que meu corpo sentir o teu presente
Buscarei odores entre teus seios
Onde dormirei um sono inocente
Ao acordar darei aos meus anseios
O prazer de dentro do teu ventre
Teus lábios largos e sorridentes
Adivinhando o meu maior desejo
Anunciarão que isso tu consentes
Se permanecermos sempre persistentes
Nossos lábios se unirão em longo beijo
E nossos corpos se amarão ardentemente.
Quem é a Mulher?
Quem é a Mulher?
(Tarciso Coelho)
É a mais singela figura
Deus a fez bela e frágil
Mas com muita formosura
Para que ela fosse ágil
Em continuar sua Criatura
Sendo mãe de homem e mulher
Perpetuar a Humanidade
Com saber, amor e fé
Quer no campo ou na cidade
Com certeza a mulher
Tem grande capacidade
E para ser mais poderosa
Não precisa se esforçar
Pois traz consigo o dom
De a todos sempre amar
21 de abr. de 2009
Papai
Padrinho Zuza
20 de abr. de 2009
Júlio César
Cecília e Júlia
Candinha
19 de abr. de 2009
Prazer Carnal
No desejo constante do corpo amado
Na ânsia de amar o maior dos amores
Fico sonhando mesmo acordado
Em ter de ti agradáveis favores
No teu leito de amor quero deitar
Na esperança de ter os teus beijos
E nas curvas de teu corpo me deleitar
E também suprir teus maiores desejos
Na beleza de teu corpo sem par
Quero meu corpo nele juntar
E sentir da vida o maior prazer
Linda mulher a quem vivo a amar
Vamos pra sempre juntos ficar
Para melhor nossa vida viver
(Tarciso Coelho)
O Cachorro
Se você quer um amigo
Que mais dá do que lhe pede
E que amigo persevere
Mesmo quando ofendido
Não procure o bicho homem
Para tê-lo como amigo
Se quiser ter um amigo
Até mais que um humano
E que não traga desengano
Tenha um cachorro consigo
Em vez de ter amigo cachorro
É melhor ter cachorro amigo
(Tarciso Coelho)
Minha Aposentadoria
Vou embora pro meu Ceará
Porque lá tenho um nome
Não sou Luiz com fome
E aqui não posso ficar
Foram vinte e oito anos
De trabalho no Banco
Agüentando firme no tranco
Como previam meus planos
Não pisei subordinado
Nem puxei saco de Chefe
Pois não sou um mequetrefe
Tenho muito é trabalhado
Hoje estou realizado
Com a missão cumprida
E mais uma vez de ida
Para o meu solo prezado
Pode ser seco e duro
Chover pouco e ser quente
Mas a sua boa gente
Acredita no futuro
Não estou indo pro escuro
Lá meu sol é bem mais claro
E banho de mar não é raro
Tenho a praia do futuro
Esta história teve começo
No Sertão Pernambucano
Setenta e seis era o ano
Até o dia não esqueço
Foi em trinta de dezembro
Tomei posse em Salgueiro
E não houve desespero
Isso é coisa que não lembro
Depois fui pra Juazeiro,
Parnamirim, Piancó
E nunca me senti só
Em dezembro ou janeiro
Manicoré me abraçou
Na nossa grande Amazônia
Pois digo sem parcimônia
Quem passou ali gostou
Retornando ao Pernambuco
Fui à São Vicente Férrer
E na volta não há quem erre
Se já não estiver caduco
Ali passei quatro anos
Até noventa e dois
Para AUDIT fui depois
Onde passei nove anos
Conheci todo o Brasil
À exceção de dois estados
Que fui só aos seus lados
Mas suas terras não vi
Picos e Rio Branco
As duas últimas paradas
Talvez melhores estadas
Das que tive no meu Banco
Não esqueci Wanderley
Onde um dia fui adido
E na Bahia fui querido
Do seu povo que amei
Aos colegas meu abraço
Aos clientes agradecimento
Pois não há esquecimento
Na lembrança sempre trago
Quem te ama de bom grado
Por tudo que me destes
Diz feliz um cabra da peste
Banco do Brasil muito obrigado!
(Tarciso Coelho)
E o que é me falta fazer mais?
Eu transportei as pirâmides do Egito
Botei a terra no deserto de Saara
Venci três grandes tigres em Bengala
Levei a água pro Rio São Francisco
Nas escrituras deixei os meus anais
Fui no inferno e bati em Satanás
Fui quem no Rio criou o carnaval
E dei um pulo do Brasil a Portugal
E o que é me falta fazer mais?
Se o que fiz até hoje ninguém faz
Eu ensinei Pelé a jogar bola
E à Patativa ensinei a rimar
Fiz o Roberto aprender a cantar
E Paulo Freire mandei para escola
A Vilanova ensinei tocar viola
E a Carla Perez ensinei a rebolar
A Sílvio Santos ensinei a conversar
Beto Carreiro a domar os animais
E o que é me falta fazer mais?
Se o que fiz até hoje ninguém faz
(Tarciso Coelho)
Cândida
Ao dar-te o nome de Cândida
Feliz idéia teve a criatura
Ao pressentir-te talvez santa
Ou mesmo imaculada e pura
Tal qual Maria Mãe de Jesus
Aos filhos amas com ternura
Fazendo ao teu nome jus
Pois és cheia de candura
Com o teu grande saber
Aprendemos muito da vida
Para melhor a vida viver
Que Deus vida longa te dê
Para que ao longo da vida
Tenhamos sempre você
(Tarciso Coelho)
Brincadeiras
Peteca, bola, bila e pião
Em dupla ou mesmo só
Faça chuva ou faça sol
Era grande a animação
Futebol eu não jogava
A bola corria mais que eu
e quem quedas não sofreu
Quando na bola pisava
Baralho nunca joguei
Nem que fosse apostado
De vício único e danado
Só do cigarro peguei (mas já larguei)
Brincando o tempo matava
Era assim meu pensamento
Mas quem matava era o tempo
Eu apenas me enganava
Estudar eu não gostava
Mas meu pai era sabido
E dando bronca comigo
Pra escola me mandava
A vida assim foi passando
Sem querer fui crescendo
As brincadeiras morrendo
E eu sem brinquedo ficando
Na vida adulta o trabalho
Os problemas e a família
Tem sido o que alivia
E da tristeza quebra o galho
E assim vai indo a vida
Caminhando para o fim
E o que será de mim?
E da saudade sentida?
O melhor é nem saber
E a todos ir amando
Pois se ela vai chegando
Feliz vou tentar viver
(Tarciso Coelho)
Banco da Amazônia
Banco da Amazônia
50 anos, em set/2006
É grande a Amazônia
Aqui tudo tem mais
Mas uma coisa tão boa
Não se imita jamais
Por isso nosso Banco
É o melhor entre os demais
Tem o Banco do Brasil
Também tem o Banpara
Mas só um da Amazônia
Que é o melhor que há
Os outros não são daqui
São do Brasil e do Pará
O Banco da Amazônia
Foi o terceiro a nascer
E mesmo entre gigantes
Sempre teve seu poder
De com crédito de fomento
Fazer sua Região crescer
Aqui na bela Soure
Hoje faz cinqüenta anos
Desenvolvendo a Ilha
Seguindo todos seus planos
Servindo a todo seu povo
Sem lhe causar desenganos
Por aqui muitos passaram
Outros muitos hoje estão
Todos deixando um tijolo
Nesta grande construção
Pois o Banco da Amazônia
É orgulho desta Nação
Edmilson seu Gerente
Está bem assessorado
Pois ao seu lado tem gente
Que muito tem trabalhado
Para ver Soure crescer
E seu povo recompensado
O Frank e a Nazaré
O Renato e a Rosemeire
O Eliel e a Taiana
O Diogo e a Silvia Meyre
Fazem que seu trabalho
Como bela rosa cheire
E assim continuando
Tem o Marcelo e o Orivaldo
Um graúdo e outro gito
Mas ambos com respaldo
Para compondo com os outros
Fazerem crescer o saldo
O João e o Alexandre
O Marcelo e o Astério
A Laila e a Tamara
Trabalham com esmero
E também a Eliane
Tem o seu trabalho sério
Obrigado seu Miranda
Por sua honrosa presença
Prestigiando este povo
Que labuta nesta Agência
É a certeza que a Sede
Em seu pessoal pensa
E o Tarciso poeta
Vai aqui se despedir
Cumprindo a sua meta
De com todos aplaudir
Por estes cinqüenta anos
E por outros que hão de vir
(Tarciso Coelho)
Tarciso Coelho
Luiz Tarciso Coelho Bezerra
Nasceu no dia 31.12.1953 na Fazenda Aba da Serra, em Várzea Alegre (CE). Filho e Manoel Sampson Bezerra e Cândida Coelho Braz Bezerra. Em 1956, seu pai deixa o trabalho na agricultura e se transfere para Cedro (CE), onde foi trabalhar numa farmácia como enfermeiro e algum tempo depois veio a adquirir tal farmácia, em cujo estabelecimento Tarciso, aos 8 anos, começou a trabalhar, já despachando no balcão os produtos mais comuns da época, como Cibalena, Melhoral, Biotônico, etc., fazendo pequenos curativos e aplicações de injeções.
Em 1966, já cursando o terceiro ano Ginasial, Tarciso, consegue trabalho informal como contínuo na Coletoria Estadual de Cedro, onde teve o primeiro contato com os sofisticados equipamentos da época; uma máquina de datilografia e outra de calcular.
Em 1970, ano em que o Brasil foi Tri-Campeão mundial de futebol, a família se transfere para Crato (CE), onde Tarciso concluiu o curso Técnico em Contabilidade, já trabalhando em uma fábrica de biscoitos, onde exerceu vários cargos, desde padeiro até gerente de fabricação.
Em 1974, casou-se com Verônica Maria Moreira Bezerra, advindo da união seus filhos Bruno e Sampson.
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Em 1976, ingressou no Banco do Brasil, por aprovação em concurso público, onde exerceu as atividades de Posto Efetivo, Caixa, Supervisor, Gerente Adjunto, Gerente Geral e Auditor, havendo exercido por dois anos e meio a Gerência Geral da Agência Centro Picos (PI), período em que se filiou à UPE – União Picoense de Escritores, e publicou seu primeiro livro de poesias de nome LIBERDADE.
Nos 27 anos, 6 meses e 6 dias no Banco do Brasil trabalhou nas Cidades de Salgueiro, Parnamirim, Recife e São Vicente Férrer (PE), Wanderley (BA), Piancó (PB), Manicoré e Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA), Juazeiro do Norte e Fortaleza (CE), Picos (PI) e Rio Branco (AC).
No período, exerceu por 9 anos a função de Auditor, tendo a oportunidade de conhecer todo o Brasil, à exceção de 2 estados da Federação, e por duas vezes auditou a agência Soure (PA), nos anos de 1992 e 1995, respectivamente.
Em 1992, casou-se com Simoni Socorro Mescouto Rodrigues, advindo da união seus filhos Tarciso e Ariadne.
Estudou Ciências Contábeis na Universidade Federal do Ceará-UFC, em Fortaleza (CE), de onde transferiu o curso para Universidade Estadual do Piauí-UESP - Campus de Picos (PI). Cursou MBA em Auditoria na Universidade de São Paulo-USP/FIPECAFI.
Em 2005, ingressou no Banco da Amazônia, por aprovação em primeiro lugar no concurso público, onde exerce as funções de Técnico Bancário na Agência de Soure (PA).
Durante toda sua vida procurou em suas leituras garimpar textos, frases, provérbios e citações que inspirassem sabedoria e positividade. Estes trabalhos vêm sendo divulgados pela Internet, no local de Trabalho e na Maçonaria.
O Livro LIBERDADE que foi lançado em Picos (PI), em 2002, é uma coleção de suas poesias e frases, escritas ao longo de sua vida.
Mantém os seguintes endereços na Internet:
http://www.garimpodesabedoria.cjb.net http://sites.uol.com.br/garimpo e
http://garimpo.blig.ig.com.br/?
Reside atualmente em Belém, PA