O amigo Cachorra é um pacato cidadão Sourense, pai de família, trabalhador, bem humorado e amigo de todos. Porém não perde uma oportunidade de fazer uns gracejos ou cachorradas, daí advindo o sugestivo apelido.
Quando ele gerenciava uma pousada da cidade cheguei à noite para me hospedar com uma namorada furtiva. Ele bem discreto, me entregou a chave, indicou o apartamento e por fim, mesmo na presença da bela jovem, perguntou-me: Posso ir junto?
Outra vez fiz uma refeição no restaurante da pousada e fui pagar a conta com uma cédula graúda. Ele me devolveu a cédula e disse: “Me dê trocado que é mais sexy”.
As vezes o encontramos sentado no colo de algum homem ou até mesmo simulando um beijo na boca (mas põe a mão entre as bocas para não encostar os lábios. Fico em dúvida se não beijaria pra valer se ninguém tivesse vendo. Sei não.
Da última vez que fui á Soure, quando o encontrei, ele com a alegria de sempre ao me cumprimentar, perguntou quando eu iria embora. Sabendo que não ficaria impune, arrisquei: só depois que namorar. Ele: Pois se o namoro for comigo você já vai embora hoje.
Quando vai na garupa de moto taxi põe as duas pernas pro mesmo lado e se agarra no pescoço do moto taxista até o final da viagem.
Se liga pra alguém e não tem a voz reconhecida e perguntam quem fala? Ele responde:
“Sou eu, o melhor amigo do homem”.
Existem várias outras histórias “homossexuais” desse “melhor amigo do homem”. Mas por serem impublicáveis deixo de gastar as tintas.
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