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24 de jun. de 2024

À Patativa


Ao Poeta Patativa
Que nasceu no Assaré
E é uma pessoa cativa
Do sertão que dele é

De tudo tira poesia
Da alegria e da dor
E do resto faz folia
No seu tom de cantador

Eu que não sou poeta
Quero aqui lhe exaltar
Não em rima seleta
Pois o dom vai me faltar

É grande o meu esforço
Para estas linhas rimar
Faço aqui só um esboço
Do que eu queria falar

Queria que fosse eterno
Oh! grande cantador
Como sua poesia de servo
Neste sertão sofredor

Quando um dia você for
O Céu será seu barracão
E a saudade a dor
De todos deste sertão

Você não me conhece
E não precisa conhecer
Pois saiba você merece
De todos bom parecer

Divulgar este sertão
Em seu trabalho concreto
Tem sido sua missão
Para quem nada é secreto
No comitê pro anistia
Deu sua grande parcela
Pra ver se assim conseguia
Um grande Estado sem cela

Já disse não sou poeta
Por isso vou terminar
Mas saiba foi esta a meta
Nestas rimas te exaltar

Tärciso Coelho, 1979






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