NOSSO PAI
Ele era muito engraçado. Consultado sobre algum assunto, nunca dava sua opinião sem antes criar uma comparação com o problema em questão. Jevan e eu namoramos certa de três anos no maior sofrimento, escondidos, até que um dia nosso pai resolveu abrir mão e “aceitou” o namoro. Ficamos tão felizes que vendemos uma correntinha de ouro que eu tinha e compramos um par de alianças. Jevan foi falar com ele, oficializar o noivado. Quando voltou, eu fiquei muito triste, mas indecisa se não caberia também rir da resposta que ele deu.
Veja só:
- Jevan, pense direitinho, continue estudando, vamos ver se você consegue um emprego. Não se precipite, deixe isso pra mais na frente. Quando chegar o tempo, eu mesmo ajudo a você com esse casamento. Olhe, se vocês resolverem casar agora vai acontecer igual a um peão domando um cavalo “brabo”. Todos ajudam, até ver o peão em cima do cavalo. Então, cada um dá um cutucão no cavalo e corre pra longe. E o peão que faça sozinho o que puder antes da queda!
E haja comparação! Rsrsrs
Grande homem! Uma parábola! E ele tinha razão! Pensa! Os nossos pais eram mestres!
ResponderExcluirBeijos da Genaura Tormin
Vc sempre presente, querida! O rapaz desse blog é meu irmão. Uma pessoa maravilhosa. bjo
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