22 de abr. de 2009

Soneto do Amor Ausente

Tela de Pino

Soneto do Amor Ausente

(Tarciso Coelho)


Com a volúpia própria dos amantes

Quero ter o teu amor intensamente

Tornando eternos todos os instantes

Em que meu corpo sentir o teu presente


Buscarei odores entre teus seios

Onde dormirei um sono inocente

Ao acordar darei aos meus anseios

O prazer de dentro do teu ventre


Teus lábios largos e sorridentes

Adivinhando o meu maior desejo

Anunciarão que isso tu consentes


Se permanecermos sempre persistentes

Nossos lábios se unirão em longo beijo

E nossos corpos se amarão ardentemente.



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